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Porque Sim!

Porque Sim!

O que fazer com os miúdos este fim-de-semana

Outubro 14, 2016

Sintra (Arredores de Lisboa) e Porto

 

O Principezinho

Até 16 de Outubro na Quinta da Regaleira em Sintra

“O essencial é invisível aos olhos, já dizia Saint-Exepéry” Este fim-de-semana é a última oportunidade para ver esta peça única.

A história é uma gigantesca lição de vida. É isto que torna-a imortal.

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Um Lugar ao Som

15 de Outubro – Espaço Oga Mitá no Porto

 

Descubra um lugar em que pais e filhos percorrem trilhos sonoros e inventam formas de fazer música.

Mais informação em : https://www.facebook.com/events/858896347544456/

 

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Tenham um Bom fim-de-semana!

Teresa S.

 

Colar de rebuçados

Agosto 11, 2016

Vou partilhar convosco…fiquei encantada com este presente!

Desconhecia a existência destes colares e senti-me uma menina :)

  

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Os colares de rebuçados são uma guloseima tradicional dos arraiais e romarias da Região Autónoma da Madeira em Portugal. Consistem em pequenos rebuçados cilíndricos envoltos em papel celofane colorido que forma um colar. São vendidos nas barracas das festas populares por toda a região, esta guloseima não falta nos arraiais madeirenses

 

Antigamente, eram muito procurados, quando o dinheiro não dava para grandes despesas.

O colar de rebuçados era uma alegria para os mais novos.

Hoje em dia, ainda há alguma procura. Entre as restantes goluseimas, os colares de rebuçados têm que estar presentes nos arraiais.

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Se forem à Ilha da Madeira já sabem, comprem um "colar" :)

Teresa S.

 

 

 

Falando de música portuguesa... GNR FADISTA!

Junho 21, 2016

Dedica-se à canção portuguesa nas horas vagas, mas a sua profissão é bem diferente, a Carla é GNR de profissão!

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Carla Sofia Marono nasceu num bairro típico lisboeta e era ainda miúda quando mudou-se para a Margem sul, era no fado que refugiava as saudades que sentia dos seus amigos.

Cantava na varanda da sua casa para uma plateia fictícia e o fado foi entrando na vida de Carla.

Em 2006 após um período difícil da sua vida teve de recomeçar, e resolveu concorrer a GNR, ficou apurada.

Cantou pela primeira vez acompanhada pela viola e guitarra numa noite de fados para arranjar fundos para uma Associação de Rancho Folclórico onde dança, nessa noite teve logo sucesso, a partir daí não pararam as oportunidades.

Ao fim de semana troca a farda pelo xaile e hoje são inúmeros os convites que recebe para cantar, canta praticamente todos os fins-de-semana e já gravou um CD.

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Costuma dizer que tem no corpo a farda e na alma o fado.

Num dos seus fados há uma estrofe que descreve a sua vontade de cantar:

“Quando canto não penso no que a vida é de má

Nem se quer me pertence nem o mal se me dá”

 

Já tive o prazer de a ouvir ao vivo e junto apenas um tema de que gosto particularmente.

 

Partilhem com quem quiserem, com quem poderem porque a Carla...Merece ser ouvida!

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Teresa S.

 

 

 

 

 

 

Lazer e conhecimento: Fábrica da Pólvora de Vale Milhaços, Corroios.

Junho 20, 2016

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Esta unidade fabril iniciou a sua laboração no final do séc. XIX, numa zona de matas longe da povoação como medida de precaução para os perigos que poderia representar.

A Planta desta fábrica foi pensada para que todo o circuito da produção, constituído por vários pavilhões, tivesse uma distância considerável entre cada um, construída dentro das normas de segurança próprias da atividade e a pensar na segurança dos operários, havendo um azar num deles evitava que se propagasse aos outros.

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Esta fábrica empregava cerca de 30 trabalhadores na sua maioria homens havendo algumas mulheres no final do circuito, onde se pesava a pólvora e era embalada.

Toda a unidade fabril é movida a energia mecânica produzida por uma máquina a vapor. Era proibida a energia elétrica por causa de faíscas que pudessem acontecer…o que não daria um bom resultado.

Esta fabrica laborou por 100 anos e durante todo este tempo, morreram “apenas” 6 pessoas.

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Encerrou a atividade em 2001.

Em 2002 quando alguns operários faziam a limpezas dos resíduos, houve uma explosão. Morreram 2 operários e um deles ficou com 72% do corpo queimado, o Francisco.

O Francisco, apesar do acidente grave que sofreu, não baixou os braços e hoje é o responsável pela limpeza e manutenção das máquinas e de todo o circuito. O Francisco tem apenas a 4ª classe mas os conhecimentos de um licenciado.

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A máquina a vapor ainda funciona na perfeição e o restante perímetro industrial encontra-se em excelente estado de manutenção, desde as oficinas de trituração, de pesagem dos componentes (Enxofre, nitrato de sódio e carvão), de peneiração, de fabrico do carvão, pesagem e embalagem, etc.

“Hoje a Fábrica da Pólvora de Vale Milhaços constitui um autêntico museu vivo da arqueologia industrial. É uma Extensão do Ecomuseu Municipal do Seixal, tendo recebido em 2001 a homologação por despacho da classificação de Imóvel de Interesse Público”

In, Site da Junta de Freguesia de Corroios

Contactos

Ecomuseu municipal do Seixal

Ana Isabel Apolinário

Divisão de Património Histórico e Museus / Ecomuseu Municipal

Serviço Educativo

Tel: 210 976 112 / fax. 210 976 113

 

Bons passeios e boas visitas!

Teresa S.

 

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