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Porque Sim!

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O que foi o Bloody Sunday?

Outubro 22, 2018

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De tradução "Domingo sangrento", de onde surgiu?

 

Em 1972, dez mil católicos da Irlanda do Norte manifestaram-se pacificamente, marchando na rua em direcção à Câmara Municipal, contra a política do governo britânico de prender pessoas suspeitas de terrorismo sem julgamento e as desigualdades religiosas existentes.

Antes de chegarem à Câmara foram alvejados pelos soldados ingleses, que mataram 14 activistas e feriram 26. As vitimas estavam desarmadas e algumas foram alvejadas pelas costas.

 

Foi um evento muito marcante, que deu ainda mais força ao IRA (organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte em relação ao Reino Unido).

 

Todos já ouvimos e cantámos a musica que a banda Irlandesa U2 criou em 1982 em memória a este dia "Sunday Bloody Sunday!" 

 

 

 

 

 

Na lista dos melhores restaurantes e nem sequer existe

Dezembro 21, 2017

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Tenho por hábito consultar o tripadviser quando procuro referências de um restaurante ou até hotel.

Tenho noção que nem tudo o que se lê é verdade. No entanto, nunca me passou pela cabeça que alguém inventasse um restaurante (que não existe) e conseguisse que este fosse um dos mais procurados de Londres.

 

E como é isso possível?

 

O Jornalista Oobah Butler, deu um nome a um restaurante (The Shed), inscreveu-o na plataforma do tripadviser (onde amigos e família elogiam o restaurante), arranjou um número de telefone e uma página da internet.

Cria uma carta, com pratos com nomes sugestivos, explicando a interpretação do chef e juntando fotos apetecíveis (chegou a utilizar pastilhas de detergente nas fotos, imaginem).

Em várias páginas da Net da área de restauração, informa que o restaurante só aceita marcações perante reserva e sempre que alguém tenta reservar, informa que está esgotado.

Todo este esquema, bem montado, fez com que The Shed chegasse ao 1º lugar da lista do tripadviser, dos melhores restaurantes de Londres e nunca ninguém lá comeu.

 

Incrível, não é?

Junto o link do Publico, onde li a notícia.

Marina

 

Livro: Mayada - filha do Iraque

Outubro 03, 2017

 

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O sucesso de Jean P. Sasson, Mayada, é ambientado no Oriente Médio. Relata a história verídica de Mayada Al-Askari, que apesar de pertencer a uma influente família iraquiana, foi presa e torturada pela polícia secreta de Saddam Hussein.

A autora conheceu a personagem principal de seu livro durante uma de suas viagens ao Oriente Médio.

“Depois da prisão de Mayada, uma série de acontecimentos desencadeou o desejo de tornar este livro uma realidade. Em 1999, Mayada fugiu do Iraque. Em 2000, sua filha, Fay, fugiu do Iraque. Em 2001, Nova York e Washington D.C. foram atacadas por terroristas. (...) no início de 2003, as forças de coalizão afastaram Saddam do poder. Naquele ano, Mayada decidiu que queria contar ao mundo a verdade sobre a vida no Iraque, a verdade dita por alguém que vira o país sob todos os ângulos, dos palácios de Saddam às suas câmaras de tortura. Depois de semanas refletindo sobre a possibilidade de registrar para sempre sua história, Mayada pediu-me que escrevesse sobre sua vida, e eu aceitei.”

 

 

Ambientado no Oriente Médio, o livro, relata a história verídica de Mayada Al-Askari. Apesar de pertencer a uma influente família iraquiana, ela foi presa e torturada pela polícia secreta de Saddam Hussein sob a falsa acusação de imprimir propaganda contra o governo em sua gráfica.

Presa pela polícia secreta de Saddam Hussein, permaneceu meses numa cela da famosa Prisão Baladiyat, sem comunicar com ninguém de sua família, sem direito a julgamento e sob ameaças constantes de tortura e execução. Na prisão Mayada conheceu outras mulheres em situação semelhante, as mulheres-sombras como ela dizia. Não sabiam por que estavam presas ou por que eram torturadas, e viviam em condições sub humanas. Sem qualquer contato com suas famílias ou com o mundo exterior, passavam os dias contando umas para as outras as histórias de suas vidas.

Histórias que durante muito tempo Mayada desejou revelar ao mundo.

 

Existem muitas especulações ao redor do mundo sobre as crueldades de Saddam Hussein. Em Mayada - Filha do Iraque, as especulações deram lugar a fatos verídicos através da história de uma mulher que conheceu profundamente o regime de Saddam e o terror. Viveu sob a intimidação e o silêncio impostos pelo tirano e viu de perto como o país se transformou numa das maiores ditaduras da história contemporânea.

Pela primeira vez ao ler um livro, tive de saltar uma parte tal era o horror…não consegui ler. Perto do final do livro ficamos com muita esperança de que tudo vai acabar bem para todas as mulheres-sombras, por conta da soltura de Mayada, mas depois, ao terminar a leitura, lembramo-nos que o livro é sobre uma história real, e não um conto de fadas :(

 

Teresa S.

 

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